O homem natural não aceita a submissão

Filemom 1:10-12 – Peço-te por meu filho Onésimo, que gerei nas minhas prisões;
O qual noutro tempo te foi inútil, mas agora a ti e a mim muito útil; eu to tornei a enviar.
E tu torna a recebê-lo como às minhas entranhas.

O homem natural não aceita a submissão. O homem foi criado para ser servo de Deus, mas ele não quer ser servo, quer ser senhor.
Eva cedeu à tentação porque quis ser igual a Deus (Gênesis 3:5).

A breve história do escravo Onésimo, que fugiu da casa de Filemom, está na Palavra porque se assemelha ao homem que foge da presença de Deus, porque não quer ser seu servo.

Onésimo fugiu para não ser servo e acabou preso na mesma cadeia onde Paulo estava preso. Ali ele ouviu a mensagem de salvação e se converteu. Foi liberto e Paulo manda-o voltar à casa de seu senhor. O livro é uma carta que Paulo escreveu a Filemom para receber de volta o escravo, agora transformado em irmão na fé, pois Filemom já se havia convertido, e tratá-lo com brandura, dizendo ainda, que se houvesse lhe causado algum dano, fosse esse colocado em sua conta, que ele mesmo pagaria.

É comum encontrarmos pessoas que nasceram num lar evangélico e ao atingirem certa idade se afastam da casa do Senhor porque querem “ser livres”.

Acontece que a verdadeira liberdade só existe na casa do Pai, o mundo sim escraviza; cerca o homem de opressões; rouba-lhe o direito de fazer as próprias escolhas, forçando-o a seguir o que a massa, o “inconsciente coletivo” está fazendo.

É nessa prisão que o Espírito Santo (tipificado aqui na pessoa de Paulo) encontra o servo “fujão” o faz entender essas coisas.

O Espírito Santo alcança o homem para libertar sua alma da prisão do mundo de pecado e engano e torna a enviá-lo ao Pai (verso 12), para que esteja com Ele para sempre em sua eternidade (verso 15 parte final).

O verso 18 é a garantia que o Espírito Santo (que é o Sangue de Jesus) dá ao homem de que todo o pecado cometido foi perdoado (I João 1:7 parte final).